quarta-feira, 6 de maio de 2009

A vida e o jogo



A vida é um RPG. Eu vivo por esse credo (oh! Você ainda não tinha sacado que eu sou um nerd? O.o). Não acredita, nem leva a sério? (Foda-se!) Vou te provar.
Algumas pessoas são criadas de acordo com GURPS: uma quantidade pré-determinada de pontos e então se customizam. Uns compram a desvantagem “Autista” e ficam vagando sem rumo pelo Outback como o meu amigo Marlon. Por outro lado, eles podem gastar pontos à rodo em IQ (inteligência, pros leigos) e perícias como física quântica, criptografia e gaita de fole. Outras pessoas gastam tudo em ST (força), DX (destreza) e um par de perícias de combate.
Como consequência, eles terminam participando da chapa Pi.

Outras pessoas nascem sob o sistema D&D. Isso significa que elas podem tanto cagarem nos dados de criação e serem fodas e adoradas, como podem tirar vários 10, 11 e 12 e serem merdas para o resto de suas vidas. Há ainda as que são criadas por Sotryteller: essas gostam de morder pescoços, entram em fúria beserk quando irritadas e com fome, protegem a natureza matando e passam a vida protagonizando estranhos eventos que desafiam as leis físicas e da probabilidade. Esses frequentam o grêmio do CEFET/RJ.

Através da longa dungeon da vida, nos deparamos com desafios dignos de uma aventura épica. Desde os goblins que descem da favela pra roubar seu ouro, passando pela briga de taverna com orcs em roupas de marca, os indigestos salgados-zumbi que nos fazem ter ânsias (podrão, torresminho do bar da esquina, pastel do “china”), as poções alucinógenas e entorpecentes, os dragões derrotados nas festas de 15 anos, carnavais e micaretas, o Vestiburrasque e o clérigo do mal-professor de cálculo-chefe da sua seção.

Vou aproveitar que eu estou falando de RPG pra divulgar minhas idéias. Uma das pérolas saídas da minha mente é a idéia de misturar video game e RPG de mesa. Não estou falando de jogar games de ROG como Role Playing de mesa. Soa um tanto medíocre, não é? ¬¬ Estou falando dos tão consagrados clássicos jogos de plataforma. Tudo surgiu a alguns anos quando eu tentei adaptar Super Mario World pra 3D&T (Defensores de Tóquio 3ª Edição, um famoso sistema d RPG brasileiro).

Foi um fiasco.

Eu me esforcei, mas ficava forçado e distante demais da realidade do jogo. Mas valeu como experiência. Como eu não tive uma infância muito normal e não joguei Zelda (pouquíssimas vezes) não posso adaptar >_< Surgiu-me então, a algumas semanas, a idéia pra uma adaptação de Super Metroid. Por enquanto a idéia se desenvolve de forma maravilhosa em minha mente. Infelizmente ela enfrenta resistência para ser assimilada tanto por jogadores antigos quanto por jogadores iniciantes T_T.



Mas eu sou brasileiro, e não desisto não desisto nunca. Se alguém estiver interessado em jogar, editar uma revista com minha aventura de Super Metroid, ou simplesmente roubar minha idéia, deixe um comentário aqui =D.
Desejo muitos acertos críticos a todos e boa noite!

2 comentários:

  1. Felizmente nunca matei dragão em festas de 15 anos, e olha que fui em muitas!!!

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  2. Matar dragões? É só beber um pouquinho, que qualquer um vira um verdadeiro Dragon Slayer! HASEHUIAHISUEH... Sobre o rpg de Metroid, eu acho bacana. Só que eu nunca joguei, então não posso ajudar (E sim, podem me apedrejar, eu sei que não tive infância.). Só espero que, quando estiver pronto, você me ensine a jogar: jogarei feliz ;D

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